Geologia, Fauna e Flora

Considerado um dos principais cartões-postais do Rio de Janeiro, o Parque Bondinho Pão de Açúcar® é também uma das vistas mais deslumbrantes da cidade e um lugar repleto de história e natureza, além de oferecer experiências diversas a cariocas e turistas.

O Projeto Maravilha inaugura o Bosque das Artes no cume do Pão de Açúcar, patrimônio histórico e cultural do Rio de Janeiro com formação rochosa que data de cerca de 600 milhões de anos. Este refúgio, a quase 400 metros acima do nível do mar, é uma área de preservação ambiental onde a flora nativa e a fauna silvestre convivem em harmonia com a paisagem histórica.

LINHA DO TEMPO DA TERRA

Durante a visita ao Projeto Maravilha, além de ver as inéditas obras de Carlos Vergara, o visitante conhecerá um pouco mais da história do Pão de Açúcar, uma reserva da Mata Atlântica.

Veja aqui a como foi formado o "Gnaisse Facoidal", granito que constitui os morros do sítio geológico.

Ilustrações

Marina Smit

Consultoria Científica

Claudio Valeriano

FAUNA E FLORA

Mergulhe na rica biodiversidade da vida do parque!

Clique nos animais e plantas para descobrir mais sobre a fauna e flora que tornam o Bosque das Artes um refúgio natural.

CALANGO

Tropidurus torquatus

Típico da Mata Atlântica e do Cerrado, este réptil não gosta de frio. Com pele resistente, passa o dia camuflado, quietinho nas rochas para se esquentar. Sua alimentação é variada: insetos, pequenos vertebrados, flores e frutos.

TEIÚ

Tupinambis merianae

É um dos maiores lagartos das Américas, podendo ter 1,4 m de comprimento e pesar 5 kg. De hábitos diurnos, nos meses mais frios, hiberna em tocas. Come de tudo: ovos, frutos e até pequenos vertebrados.

JARARACA

Bothrops jararaca

Tem papel ecológico importante no controle da população de anfíbios e roedores, seus principais alimentos. Do seu veneno são produzidos medicamentos como o do tratamento da hipertensão.

GAMBÁ

Didelphis marsupialis

Ao contrário do que se pensa, esta espécie onívora não expele odor fétido. Os filhotes são carregados pelas mães numa bolsa ventral denominada marsúpio. Parecido com o rato, apesar de não serem roedores, medem entre 40 cm e 50 cm.

JACU

Penelope superciliaris

Essa ave, parente das galinhas, tem um papel crucial na regeneração das florestas ao dispersar sementes com sua dieta frugívora. Com 55 cm e pesando cerca de 850 g, ela se destaca pela plumagem escura manchada de branco e vistosa papada vermelha. É conhecida pelo nome tupi “jacu”, que significa “o que come grãos”.

SAÍRA-SAPUCAIA

Tangara peruviana

Com sua plumagem multicolorida, é uma das aves mais belas do Brasil. Migratória, visita o Rio no inverno para se alimentar dos frutos das aroeiras. A espécie, ameaçada de extinção pelo desmatamento, desempenha um papel crucial na dispersão de sementes.

TIÊ-SANGUE

Ramphocelus brasilius

Endêmico da Mata Atlântica e exclusivo do Brasil, a plumagem do tiê-sangue macho é vermelha intensa, enquanto a da fêmea é parda. Geralmente encontrado em pequenos grupos, este pássaro alimenta-se de frutas e é comum nas restingas do litoral do Rio de Janeiro.

URUBU

Coragyps atratus

É notável por sua capacidade de voar e planar graciosamente, utilizando correntes térmicas para economizar energia durante o voo. Sua excepcional visão permite que detecte alimentos a longas distâncias. Agindo como garis naturais, tem papel fundamental no equilíbrio dos ecossistemas ao alimentar-se de carcaças e detritos.

GRALHA

Cyanocorax cristatellus

Alimenta-se de frutos, invertebrados, lagartos e até ovos de outras aves. Originária do Cerrado, esta espécie é bastante barulhenta e costuma andar em bandos. Tem 178 g e chega a 40 cm com suas longas asas.

PAU-BRASIL

Paubrasilia echinata

A exploração intensiva do pau-brasil no período colonial resultou em um grande desmatamento da Mata Atlântica. Podendo atingir 20 m de altura, é considerada, pela Lei 6.607 de 7/12/1978, árvore símbolo do nosso país.

ORQUÍDEA

Cattleya lobata

Originária do Brasil e nativa da Mata Atlântica, esta planta herbácea pode atingir 30 cm de altura. Conhecida por suas flores grandes e de cores vibrantes, infelizmente está ameaçada de extinção devido ao desmatamento.

PAINEIRA

Ceiba speciosa

Originária da América do Sul, esta planta arbórea pode atingir 15 m de altura e tem pelos brancos no fruto, que facilitam a dispersão da semente. A base de seu tronco é espessa, servindo como um armazenamento de água.

BORBOLETA-AZUL

Morpho achilles

É tida como uma das mais deslumbrantes de sua espécie. Suas asas azuis metálicas trazem pontos marrons que parecem olhos, o que confunde e afasta predadores. Gosta de voar de dia e se alimentar da seiva em troncos ou de frutos caídos no chão das florestas tropicais.

SAGUI

Callithrix sp

Reconhecível por seus tufos nas orelhas, esse pequeno primata de 140 g e 15 cm, mais uma cauda do mesmo tamanho, não é originário da Mata Atlântica do Rio de Janeiro. São predadores de ninhos de pequenas aves.

JAQUEIRA

Artocarpus heterophyllus

Originária da Índia, a jaqueira é da família botânica Moraceae e foi introduzida no Brasil no século XVII. Podendo atingir 25 m de altura, seu fruto é o maior de todas as árvores.

BAMBU-DOURADO OU CANA-DA-ÍNDIA

Phyllostachys aurea

Podendo atingir 7 m de altura, suas hastes adquirem uma coloração amarela quando expostas ao sol. É nativa da China e foi introduzida no Brasil como uma planta provedora de produtos e materiais de construção.